

um jardim celeste... onde quero semear ideias!
No llores solo cuando sabes que me tienes a mí para llorar,
Cuando tienes un regazo donde te puedes acostar
Cuando tienes el mejor que se puede desear
El amor que es tuyo aún que no le puedas tocar,
Soy el jardín de los sueños que tu cabeza no quiere soñar
Soy las flores que quieres olvidar,
Olvidar porque de lindas que son te hace llorar
Porque de la luz que tienen te hacen cerrar
Cerrar los ojos que quieren salir de la noche y ponerse a jugar
- Estúpido!
Não Sou.
- És!
Quem diz é quem é. És porque disseste.
- Isso faz de ti o último a dizer.
Tu és porque disseste, ou porque eu disse que és?
- Tu é que és, porque o disseste e isso faz de ti aquilo que és.
Mas eu não sou o que sou, sou apenas de mim aquilo que disseste…
-Mas eu não disse nada, a não ser aquilo que quiseste.
Se aquilo que disseste, diz de mim o que disseste, porque o fizeste?
-Porque te faço o que me pedes, e pedes sempre, sempre o fizeste!
Peço-te o quê afinal…
- Que fale de ti como tu queres, dizendo-te o que não gostas mas que é aquilo que sempre te deste.
Devo dar-me muito pouco para que receba aquilo que disseste.
- Dás-te muito menos ainda, porque me ajudaste sempre a dizer aquilo que recebeste!
-Amo-te
Eu a ti também!
Os meus olhos eram seus quando chegaste tu
Mas os meus sorrisos eram teus
Quando ele me descascava e me jogava ao frio a nu.
Mostravas sem medo o infinito dos Céus
Mostravas-me a força que é minha
Mostravas-me que os braços são teus
Que as mãos eram minhas
Mas o poder só teu
Porque sobre mim caminhas
Num corpo que não é meu
Os meus pensamentos dispersos
Fugiam de ti
Voavam para ele
Quando chegaste tu
Trazias os teus
Alegrando os meus
Mostrando de novo o céu
Mostrando de novo que sentir-me sozinha
não era um desejo teu
Mas às vezes tropeçava de novo
Sem roupa, ao frio,
O meu pensamento,
Cada vez mais vazio
Tudo deixado ao vento vadio
Vinhas valente
Sem medo nenhum
Relembravas de novo
Que no fundo só existe um.
Um poder infinito
O poder que é só teu
Que eu lhe dava a ele
Sem perceber que é meu
È meu porque o dás
A quem o queira ter
Porque o partilhas
Com quem o queira viver
Numa alegria profunda
Por sentir-te aparecer.
Começava a sentir o fogo lento
De um coração desatento
Que nem percebeu que tu estavas ali.
Que sempre tiveste
Que sempre me amaste
Que sempre gostaste mesmo que não percebesse
Nem que eu te desse o valor que eu mesma merecesse.
Quando partiste, meu amor, deixaste aqui o que me parecia muito pouco.
Habituada ao abraço de um corpo forte com mãos grandes, tudo parecia triste e vazio.
Triste e pequenina, olhei para as mãos vazias que já não apertavam as tuas neste caminhar, encontrei nelas algo lindo que podia semear.
Mas a semente que deixaste, pequena e solitária, é hoje árvore grande com bastante para nos dar.
Alimenta-me o corpo, eleva-me a alma, ajuda os que ao meu lado têm fome. Cresce com ramos fortes em direcção ao céu, cobre-se de noite com as estrelas, bebe, sempre com muita sede, o ar que acaricia as suas folhas, o ar que o universo sempre, mesmo sempre, lhe concede.
Invade a terra sem medo, e menos medo mais força numa terra fértil que é esta, a do coração. Com raízes profundas de amor, alimenta os seus frutos com toda a força que tem. Quanto mais fome de amor, mais lhe peço alimento, e quantos mais lhe peço mais me dá o que vem. O que tem é seu e meu, e o que é meu é seu também, porque no fundo é tudo teu, porque foi de ti que nasceu.
O tronco rugoso já me ouviu chorar. Mas a cada suspiro que dou, aprofundam-se as raízes, os seus braços abrem-se em cruz, e a cada suspiro meu, cada folha abraça o céu, e pede a Deus nosso pai, todo o pedaço que é seu.
Cada folha fica gigante, e a árvore elefante respira de grande emoção, só pode ser grande se assim for, e cada folhinha fizer aquilo que lhe pertence. Limpa-me as lágrimas dos olhos e acaricia-me o rosto, deixando-me calma e alegre… quem pode chorar triste quando percebe aquilo que o universo lhe deu, que aquilo que me deixaste pode dar todo este fruto que é meu …
Não me atrevo a pedir mais, do que aquilo que alguém me quiser dar porque pensando que ficava com quase nada, nasceu em mim, o que de melhor se pode esperar…
My most common form of communication is trough feeling. Feeling is the language of the soul. If you want to know the true to you about something look down at what you feeling about it.
A forma de comunicação para Mim mais comum, é através dos sentimentos. Sentimentos são a linguagem da alma. Se queres saber qual a tua verdade em relação a qualquer coisa, olha para os teus sentimentos, o que sentes em relação a isso.
E o facto de dizer Look Down (olha para baixo, para os tes sentimentos) ainda me deixa mais sensibilizada, porque interpretei logo como 'eleva-te' abre a tua consciência. É de há muito tempo que sabemos que quem está perdido procura um ponto mais alto para poder ver melhor onde está, ou encontrar o que procura.... Que lindo.
Obrigado por falar connosco assim, ás vezes não temos a clareza de olhar ao que sentimos.
Obrigado
Reflexão
Deparo-me, nos últimos dias, com bastantes desabafos de amigos desesperados sobre as suas própria vidas. Tento sempre não intervir, mas num dado momento pedem a minha opinião.
Então, pergunto, e se mudasses tu um pouco? Se tentasses reflectir o que há em ti que te leve a ficar desconfortável?
As respostas são várias, desde a mudança total de assunto numa acusação imediata: “É horrível que leves a tua vida em função de uma pessoa que não gosta de ti.” Sem que isso tenha vindo a propósito e sem que isso seja verdade. Até à triste conclusão, “não, não, não (acompanhado por um abanar de cabeça)… o meu caso é bem mais complicado que o teu porque eu estou bem, só precisava é que eles, à minha volta mudassem”.
Qualquer pretexto é bom para crescer e aprender e porque não faze-lo naquilo em o outro espelha de nós? Mas essa atitude é de imediato levada para um acto de submissão sem sentido, “não tens de mudar só porque não és correspondido! Não tens que mudar por ninguém!” Claro que não, essa mudança faço-a por mim mesma, mas só me dei conta que a teria de fazer, quando me vi no outro, quando percebi o que me incomodava na relação com o outro. A revisão pelo outro é bastante simples e ao mesmo tempo muito complexa.
Partindo de o principio de Hermes de que Tudo o que está em cima é igual ao que está em baixo e que, tudo o que está dentro é igual ao que está fora… Podemos entender que o mundo tem muito de nós. A interna autodestruição de cada ser que deveria brilhar está a descuidar a Natureza, provocando buracos no Ozono tão grandes quanto os corações vazios que vagueiam pela rua sem esperanças.
Quando me deparo com o pensamento de que a felicidade depende exclusivamente do outro parece-me, realmente assustador. Como pode ser a vida de uma pessoa que vive passiva a sua vida e que depende de alguém para ser feliz? Vida vazia e triste certamente, cheia de desespero porque o outro não muda como ela quer. Ela está bem, não quer ser mudada e quer todo o respeito nesse sentido, mas não pensa no desejo de respeito que o outro poderá ter também, ele está mal, ele tem de mudar.
No meu caso, a auto punição era excessiva, eu tinha tudo mal, claro que tudo o que estava fora de mim também estava mal, tudo o que está fora é como o que está dentro e dentro sentia uma insatisfação profunda. A verdade é que grande parte da mal do mundo residia mesmo em mim porque no que me correspondia, e sou uma grande parte, uma parte tão divina e essencial como outra qualquer, eu não estava a cumprir e aquilo que espelhava não era nada bom.
As pessoas desejam mudar as suas vidas de modo urgente, mas quase nunca estão dispostas a faze-lo. Apercebo-me disso de modo gritante. Pediram primeiro aprovação da ciência, já falados nos campos electromagnéticos e na prova cientifica do poder de atracção dos pensamentos e das emoções humanas, posto isto, a solução de mudança já não reside na dúvida de um processo mas sim em que o mal está nos outros.
Toda a gente proclama a simplicidade e o que há de mais simples que a resposta para a minha vida residir dentro de nós? Na lei simples de que aquilo que somos será aquilo que atraímos, as the mind so the man, as the man so is life … (esta ultima parte, um acrescento oportuno num dito muito querido da mestre Nalanie.
Mas é muito duro assumir que nós temos grande responsabilidade naquilo que nos acontece na nossa vida. Como será assumir que não serei feliz por causa de mim mesmo?
- AHhh Qual quê? Não pode ser, eu sou feliz se o meu patrão me pagar mais,
se ele voltar para mim,
se a minha mulher finalmente assumir as suas culpas, se todos cumprirem a sua parte…
Sei que é difícil na primeira pessoa, também pensei que a minha vida dependeria do outro, do dinheiro, do curso, responsabilizando-me um pouco mas atribuindo protagonismo a factores exteriores. É bastante difícil assumir as culpas porque nunca podemos deixar de pensar em culpas mas a verdade é que feito esse descobrimento, a primeira parte é o perdão, e, experimentando o perdão em nós, é bem mais fácil vê-lo no outro, perdoar o outro.
No entanto esta descoberta terá que cada um faze-la a seu tempo, não precisando nunca de demonstrar-me nada porque eu já sei que ver os resultados nunca ajudou ninguém. Quantas vezes os meus mestres me disseram coisas como estas e eu me senti desamparada e incompreendida?
A minha grande questão é, se estão bem e se é o outro a razão de tamanha infelicidade e vazio, porque querem mudar as vossas vidas, porque me falam nisso, porque procuram que a ciência vos prove que há energias de pensamentos, que há lei de atracção, porque se desgastam em saber se o mal nunca está dentro do ser? Nesse caso, o ser deve manter-se, se nada em si mesmo está mal, tudo deve ser igual, não?
Digo muitas vezes, se sempre fizeres aquilo que sempre fizeste só vais ter o que sempre tiveste, e o único que sei é que, a mim, esta norma me tem ajudado. Descobri o amor e percebi que tudo é lindo e divino, mas como sou feliz com coisas simples e não ando eufórica, sou fantasiosa e estranha. O que é certo é que me sinto em paz e plenamente feliz. Choro? Sim. Bastante, claro. Mas não se virmos algumas actividades como tentativas passivas de recalcar/ esconder o que sentimos não será menos violento chorar que arranjar uma úlcera nervosa. Expelir em vez de engolir. Reciclar em vez de deixar apodrecer escondido em nós o que há para viver? E se o habitual é confortável porque o desconforto?
Trabalhar o ser e transmutar o nosso interior para sermos melhores é sem dúvida o trabalho mais árduo que existe. Se cada um se mantém igual a si mesmo sem se dedicar a esta mudança interior, porque estão tão cansados?
Se o amor não existe, porque vivem tão tristes a vossa solidão na busca de preencher esse vazio com actividades imensas?
Computador, filmes, tv, séries, rádio, filmes, séries, computador, tv, net, cafés… tudo cheio de actividade para não haver espaço nem tempo para esta mudança. Se estão bem sós porque falar na net? Porque buscar a relação que não vamos nunca querer ter, porque ter uma relação com outro ser humano implica aproximarmo-nos mais de nós mesmos e daquilo que temos mal…
Se já fizeram de tudo e nada resultou, porque não aceitar que a resposta pode estar no único que ainda não fizeram. Parar e olhar para dentro pode ser uma experiência, tão boa como olhar para o mar, comer um pêssego ou fazer seja lá aquilo que for que cada um goste… Estas actividades existem, são boas, mas podem ser tão melhores e alvo de muito maior desfrute se encurtarmos a distancia entre nós e nós mesmos e as realizarmos porque dentro de nós, há vontade de o fazer sem camuflar nada mais.
Las luces se han apagado. Es hora de salir a escena. No seas una marioneta, córtate los hilos, levántate y reivindica en libertad.
Retirado do blog Ana Isabel capilla, não sei se será autora da imagem também...
como a onda do mar,
como o pinhão do pinheiro,
como a árvore da chuva e das raízes que tem,
como os olhos gostam de piscar e como piscar é bom para os olhos tu és bom para mim…
não és bom nem mau, não és nada para mim…
não me falas, não resmungas, já nem acusas mais, queres-me assim, longe te ti, como eu te quero perto de mim.
Mas é bom assim também... as lágrimas que chorei sentem-se bem...
Elas já encontraram o mar e juntaram-se a Ele por ti... só com este amor que te tenho puderam brotar assim… com força tão grande para ir até ao fim.
Sou feliz. Sou, em estado de ser, não é um momento, uma hora, um olhar rasgado que se fecha num pestanejar… é mesmo assim, uma existência feliz. E choro muito, todos os dias, como quem lê o seu jornal, vou passando as folhas do que fiz e fui e vou-me limpando naquele sal feliz de quem está a crescer. E fiz tanta coisa mal, principalmente contigo meu amor. Mas nada disso me abate porque o amor é tão imenso que já me consigo perdoar por ter deitado tudo a perder, ou por não ter sabido deixar-te ficar aqui, a meu lado, onde gostavas de estar. Não maldigo os dias que passaram ou distorço aquilo que senti, vejo as coisas lindas que fiz e mais lindo ainda poder chorar hoje pelas que não soube embelezar em mim, sentindo a força de tudo, crescendo graças a ti.
Mas choras tanto, dizem-me eles. Fico triste, mas sou feliz… e tu? Meu amigo…
Eu sou triste e as vezes choro porque estou feliz
Eu prefiro ser feliz.
Como posso esperar que me respondam se nunca te respondi.
Escreveste desesperado cada momento de amor que viveste, cada um em que sofreste e sofreste em cada um dos que viveste.
Suavizavas com tinta as coisas do coração, esvaziando-o a cada letra, deitando nelas a paixão que pesa tanto dentro de nós… e pesa porque é sozinha… não tem onde se agarrar e procurava nas letras as amarras para se salvar…
E de braços no ar gritavam para mim, as palavras de sentimentos sem fim, que eu nunca correspondi… porque achava em mim prepotente que o amor basta sentir, sabendo hoje na pele o que é amar sem sorrir… sorrir de ver chegar um retorno que só existe ali…
Mas como posso esperar se nunca te respondi.
E assim me sinto jogada
A um vazio imenso
Amar sem ser amada
Sofrimento intenso
Porque quem o sente sou eu
Sou eu que amo e nada…
Problema que em mim morreu
E se já não existe assim
Como problema em mim
Existe crescente em dor
Porque amo sozinha este amor
E assim me sinto jogada
Sem poder fazer nada
Esperando desesperada
Esperando por ser amada
Não sei quantas almas tenho
Não sei quantas almas tenho. Atento ao que sou e vejo, Por isso, alheio, vou lendo |