Dedinhos vão rolando passando pelas letras soltas,
num ritmo frenético juntam-se, juntando ideias revoltas…
mas na sua maioria penso em ti e em mim, nos teus pais e nos meus, na tua vida e na nossa porque uma minha já cá não está, foi-se embora viver contigo.
Mas que não pareçam tristes estas palavras que escrevo, porque a minha sozinha era triste e por isso foi-te encontrar. Fazes dela uma feliz daquelas que quase não há, não há porque não se acredita como eu acreditei que ser feliz é fácil e basta saber-se que o é.
Não podemos esperar desesperados por uma felicidade que virá, desprezando os sorrisos presentes mostrando que afinal ela já lá está.
Tu abriste-me os olhos depois de ter a minha vida aí, sossegada ao pé de ti… quando eu já não a controlava para repetir e repetir que assim não era feliz.
E esta entrega a muitos parece estranha porque devemos ser sozinhos para mostrar forças construídas com razão contra uma vida cada dia mais esquisita que esquece a emoção.
Eu não…
Emocionei-me e escolhi esta entrega e por isso sou feliz, agradeço à minha vida ter-me deixado por ti, capaz de fazer o que eu não fiz.
Não me entreguei marioneta para ser controlada, deixei foi os fios para trás e percebi como é bom (mais que isso, muito mais) ser amada.
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