quarta-feira, junho 27, 2007

Osho - Criatividade

"Conhecer o verdadeiro eu é um processo árduo. è preciso ir bem longe para chegar a casa. É preciso bater em muitas portas antes de chegar à porta certa. O truque fácil é criar um falso eu. Cultivar rosas verdadeiras é dificil. Pode comprar das de plástico. Não o vão enganar mas vão enganar o vizinho. É esse o propósito, do ego. Não pode engana-lo a si mas pelo menos pode enganar os vizinhos.

O seu eu não pode ser criação sua, não pode ser obra do homem."

É obra de Deus claro está... esvazia-te, sê uma flauta para que Krishna possa tocar em ti a sua música.... e para justificar este pensamento mais a frente leio "Nós saímos de alguma fonte misteriosa de vida" Somos 'Criaturas', fomos criados.

segunda-feira, junho 25, 2007

Osho - Criatividade

"Num homem autoconsciente algo correu mal. Ele recebe mas nunca dá. (...) Aos poucos torna-se um ser grave e morto, porque a vida está no partilhar."

Já me dizia o amoigo António Carlos, que o amor é partilhar aquilo que é nosso... e pelos vistos essa pasrtilha de amor é vida...

quarta-feira, maio 30, 2007

Sou feliz

Sou feliz. Sou, em estado de ser, não é um momento, uma hora, um olhar rasgado que se fecha num pestanejar… é mesmo assim, uma existência feliz. E choro muito, todos os dias, como quem lê o seu jornal, vou passando as folhas do que fiz e fui e vou-me limpando naquele sal feliz de quem está a crescer. E fiz tanta coisa mal, principalmente contigo meu amor. Mas nada disso me abate porque o amor é tão imenso que já me consigo perdoar por ter deitado tudo a perder, ou por não ter sabido deixar-te ficar aqui, a meu lado, onde gostavas de estar. Não maldigo os dias que passaram ou distorço aquilo que senti, vejo as coisas lindas que fiz e mais lindo ainda poder chorar hoje pelas que não soube embelezar em mim, sentindo a força de tudo, crescendo graças a ti.

Mas choras tanto, dizem-me eles. Fico triste, mas sou feliz… e tu? Meu amigo…

Eu sou triste e as vezes choro porque estou feliz

Eu prefiro ser feliz.

domingo, maio 27, 2007

Alegria...

No auge da minha alegria quero partilhar este acontecimento com os que conhecem o meu jardim. Sem grandes ambições e muito devagarinho comecei a caminhar, mas quando começou a acontecer aconteceu... :)

Na página do Diário do Alentejo onde estão anunciadas as exposições a decorrer no nosso querido alentejo deparo-me com o meu nome completo na Galeria do Posto de Turismo da Vidigueira e com uma participação na Min'arte na mina de São Domingos.

Fico muito feliz com estas duas participações.

Obrigado

segunda-feira, maio 07, 2007

Efémera ...

... preciso de falar com um cliente que durante toda a tarde não me atendeu o telefone. Isto não seria estranho se eu não vivesse hoje o dia que vivo cá dentro no meu coração e a música que o sr. tem enquanto o telefone chama não fosse a da efémera. Música que nos juntou e que quase me grita que eu não desista de ti.

Não sei já o que pensar.

domingo, maio 06, 2007

Prece

Senhor que és céu e terra, que és vida e morte! O sol és tu e a lua és tu e o vento és tu! Tu és os nossos corpos e as nossas almas e o nosso amor és tu também. Onde nada está tu habitas e onde tudo está - o teu templo - eis o teu corpo.

Dá-me alma para servir e alma para te amar. Dá-me vista para te ver sempre no céus e na terra, ouvidos para te ouvir no vento e no mar, e mãos para trabalhar em teu nome.

Torna-me puro como a água e alto como o céu. Que não haja lama nas estradas dos meus pensamentos nem folhas mortas nas lagoas dos meus propósitos. Faze com que eu saiba amar os outros como irmãos e servir-te como a um Pai

Fernando Pessoa

segunda-feira, abril 09, 2007

O Amor...

O amor é...

Uma coisa que não perdemos quando damos - volta sempre para nós.
Ditado Tradicional

- mais dói, dizem muitos, dói muito!

O amor é doloroso porque abre caminho à bem-aventurança. O amor é doloroso porque transforma, o amor é mutação. Cada transformação é dolorosa porque o hábito tem que dar lugar ao novo. (...) É a mesma dor que a criança sente quando sai do interior do ventre materno. (...)

E porque a transformação será do eu para um estado de ausência do eu, a agonia será profunda. Mas não poderá alcançar o êxtase sem passar pela agonia. (...)
Sofrer com amor não é sofrer em vão. Sofrer com amor é criativo; eleva-nos a níveis mais altos de consciência. (...)

Devemos ir até ao amor. Esse é o primeiro passo para Deus, e não pode ser ultrapassado.

Responde Osho in Amor,Liberdade e Solidão

sábado, janeiro 27, 2007

Desculpa se não percebi...

Como posso esperar que me respondam se nunca te respondi.

Escreveste desesperado cada momento de amor que viveste, cada um em que sofreste e sofreste em cada um dos que viveste.

Suavizavas com tinta as coisas do coração, esvaziando-o a cada letra, deitando nelas a paixão que pesa tanto dentro de nós… e pesa porque é sozinha… não tem onde se agarrar e procurava nas letras as amarras para se salvar…

E de braços no ar gritavam para mim, as palavras de sentimentos sem fim, que eu nunca correspondi… porque achava em mim prepotente que o amor basta sentir, sabendo hoje na pele o que é amar sem sorrir… sorrir de ver chegar um retorno que só existe ali…

Mas como posso esperar se nunca te respondi.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Se importasse o que sinto, como me sentiria?

E assim me sinto jogada
A um vazio imenso
Amar sem ser amada
Sofrimento intenso

Mas aqui estou jogada
Porque quem o sente sou eu
Sou eu que amo e nada…
Problema que em mim morreu

E se já não existe assim
Como problema em mim
Existe crescente em dor
Porque amo sozinha este amor

E assim me sinto jogada
Sem poder fazer nada
Esperando desesperada
Esperando por ser amada

sábado, janeiro 06, 2007

Fernando Pessoa

Não sei quantas almas tenho

Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que sogue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Sophia de Mello Breyner Andresen














Como é estranha a minha liberdade
As coisas deixam-me passar
Abre alas de vazio para que eu passe
Como é estranho viver sem alimento
Sem que nada em nós precise ou gaste
Como é estranho não saber


in
No Tempo Dividido

quarta-feira, dezembro 27, 2006

"Eu não sou nem sou o outro... sou qualquer coisa de intermédio..."

Sendo duas muito próximas nem sei já quem sou…

Uma é a sombra que envolve e a outra não é mais que uma sombra que a acolhe… e entre dois cinzentos que se abraçam aqui estou, fora deles olhando para descobrir onde acabam e começam, para saber onde estou.

Mas estas sombras abraçadas dançam alegres, sem vontade de parar ou de me levar, e eu triste vou embora sem vontade de voltar.

Então o que sou e onde vou? Não sei para onde caminho… mas faço-o vazia de mim, as sombras que sou abandonaram-me deixando-me num nada sem fim

terça-feira, dezembro 26, 2006

Lágrimas

Desce pela cara leve e solta, parece bonita transparente mas leva consigo tudo de mim o que consegue carregar… e é muito… são sorrisos, força para continuar…

O corpo vai cedendo e está a perder as forças porque cada uma que me abandona faz isto comigo, descem lampeiras as lágrimas e já não querem voltar…

Já nem levam muito tempo a decidir que não vão ficar, num momento qualquer nascem gordas ao canto e sem medo jogam-se ao mundo, ás vezes já nem precisam do aconchego da pele para ir descendo… vão logo dali ao chão decididas a não voltar mais.

Se as minhas lágrimas fossem coisas seriam muitas coisas mas neste momento o que são? … formigas em carreirinha que abandonam a casinha e vão em busca de doce longe, muito longe daqui...

sábado, dezembro 09, 2006

O que fazer com a dor...

... nada melhor que aprender com ela.

Pego nela e vou embora, deixando de pensar como é duro senti-la pensando que de certo fará de mim alguém maior.

Quero deixar de sofrer porque sou esquecida ou adiada e quero muito começar a ser melhor para ser muito desejada, ou para nem fazer falta senti-lo porque em mim já estou completa.

Dia triste este o da ida, com tanta alegria escondida, quem é o aluno afinal que não gosta de aprender a ler ou a contar, para com leituras voar...

Espero tudo o que tiver que esperar por uma pessoa melhor em mim, desculpa-m aquilo que sou eu no fundo não sou ruim.


segunda-feira, novembro 27, 2006

sábado, novembro 18, 2006

Muito meu amor...

Beijos doces, carícias suaves, abraços quentes, olhos brilhantes, mãos carinhosas, corpo gentil que me recebe e se entrega sem pedir mais nada... cada coisa que és tem algo mais, tem sempre um apêndice, um adjectivo bom que te acompanha.


Não és, nem nunca poderás ser, uma palavra singular porque um idioma imenso possui adjectivos infinitos para te classificar... o nosso idioma... o do coração.

in rodopios 18.04.06

sexta-feira, outubro 06, 2006

A maré está a vazar...

Não sei para que escrevo nem para quem escrevo quando as palavras já não servem, sinto-me desesperada e não sei a que recorrer…

Mesmo quando recorri ás flores escrevi para ti…, mesmo quando recorri aos almoços, escrevi para ti, mesmo quando dormi contigo longe do meu sossego, sabes que tudo isso tinha por trás um texto transbordante de palavras de amor e de rimas tontas e imbecis que ilustram o amor intenso…

Amor intenso, é isso e só isso que sinto por ti, mas jogo com palavras e mudo aqui e ali. Para dizer sempre o mesmo, dizer que gosto de ti… e agora as palavras não são amigas porque são muitas e afogam-te de mim… o mar que escrevo enrola e está a vazar por ti!

quinta-feira, setembro 28, 2006

O que o amor precisa...

Precisava muito de dormir abraçada a ti....

sexta-feira, setembro 15, 2006

Ridículas...

Todas as cartas de amor são ridículas, já dizia Pessoa .. Pessoa que em cada poema revelava um pouco de cada pessoa que há em nós, já que havia nele um pouco de todos... ser tão grandioso que era!
E mais ridículas ainda são as esperanças românticas com o amor acopladas, esperanças que são fantasias, mas que quando as nossas forças fraquejam tornamos esperanças, adiando o nunca para um amanhã que existe sempre...
Mas nunca deixa de ser nunca porque, a cada dia, o primeiro que faz é vestir-se de novo de amanhã... e a esperança vai-nos lançando, cheios de força, para a frente, e sem chegar já nem precisamos que chegue porque fizemos sozinhos aquilo que na esparança fariamos os dois, num acto de amor exacerbado provando ao mundo que o que disse era mentira!

E é mentira, mas o amor traz esperança e a mentira pode se-lo só amanhã... ou depois ou depois, ou depois, ou nunca se tivermos sempre esperança!

Sentimentos ridículos que nos dão esperança, em si grave, mas nada grave porque nasce da extravagância de um amor esdrúxulo...

segunda-feira, agosto 21, 2006

Silêncio!

O silêncio afasta a cada palavra que escondemos dentro dos lábios fechados.

Afasta ainda mais quando na boca se enrolam coisas por dizer.

Palavras mudas que se vão mastigando com gestos suaves para não tornar o silêncio mais duro e pesado, num mastigar que não para nunca e que só engole com o grito da voz.

E com gestos leves, e em silêncio, vou de mansinho ficando mais longe, longe do mundo, longe dos outros, das palavras. Porque em silêncio elas abafam-se e tornam-se a cada dia mais difíceis de soltar, de mastigar.

E prevejo que o próximo grito seja difícil de entender. Este novelo de sons gritado, vomitado de uma vez só, seguramente enredará o que está à minha frente, deixando-me a mim ainda mais só.

E ser sozinho é muito bom quando é isso que se quer. Mas sê-lo amando alguém… Oh meu Deus, isso não é uma dor qualquer!



Eu cá gosto de ouvir, entreter-me a desempeçar, não só aquilo que oiço mas aquilo que também eu tenho para desabafar! E se o problema é a voz e ter medo de ouvir, podemos dizer baixinho sem ter que engolir!