quarta-feira, outubro 19, 2011

Jardim Celeste

Durante um tempo não escrevi aqui... nem aqui nem em lado nenhum, parecia não valer a pena. Agora vou voltar, traz-me o entusiasmo de um novo ano lectivo cheio de coisas novas! E por falar em coisas novas Shaun Tan tem novos livros, não é que esta novidade seja recente mas aqui é sempre novo :)
... e eu que ainda nem gastei os antigos e ainda não os sei todos de cor e salteado...

sábado, junho 20, 2009


Este trabalho está lindo, adorei, por isso partilho!

quarta-feira, junho 17, 2009

Em todas as mulheres, até na minha mãe, vejo uma menina a brincar ...


Volta ao blog o momento da ilustração, para marcar a chegada em grande, fica uma artista de Beja que sempre acreditou na cidade que não sabe acreditar.


terça-feira, junho 16, 2009

Passarinhos na cabeça

Não sei de quem é não consigo encontrar, mas quem tem passarinhos na cabeça vai gostar....


Escrevi no diário que tinha cadeado, escrevi na mão, escrevi nas pedras, escrevi em vão... escrevi... escrevi... escrevi e parei. Parei porque falo demais. Mas depois pensei.
Não sei se pensei tudo bem, ou se foi por falar demais que nem cheguei a notar que não escrever, não me fazia calar!
Hoje regressei, para me calar um pouco mais, mas dizer aquilo que daqui jamais sai.
Um dia eu soube de alguém que falar muito não é mau, se temos na voz o doce sabor de encantar alguém, de o levar no canto, de o encantar no espanto daquilo que está a ouvir.
Mas se falas demais sem te quererem ouvir, não voas alto, nem baixo, porque só podes sonhar ao ouvir.

Quando escreves, ouves-te a ti.
Se fizeres ruído não te podes ouvir.

domingo, janeiro 06, 2008

Para mim, escrever é ...

Recordo o ano que passou, recordo quem sou. As frases que me ficaram, que marcaram, que nos marcaram a todos que partilhámos textos, palavras, que nos unimos assim, que acreditamos juntos que a escrita não tem fim, mesmo que as palavras pareçam vazias quando o coração chora em vão, mesmo que as palavras nos parecem frias quando é difícil encontrar se há, nisso que fazemos, alguma razão.

Partilhámos aqui, no atelier de escrita, nas cartas que nos escrevemos, partilhámos, demos, entregámos, não tivemos medo nunca, confiámos em tudo de humano que se pode ter… As possibilidades de engano, a vontade de não escrever, a de escrever diferente quando a maré baixou, a de escrever diferente quando se perdoou… mas quem escreve sabe bem que tudo isso é mesmo assim. As palavras têm a vida que cada um lhe quer dar e a cada dia que passa, é uma luz que se acende, é um novo cheiro e a cada palavra que se leu é mais um sabor novo que se dá aquilo que se sentiu, àquilo que se viveu… é uma maneira nova de saber que isso já partiu, que vive lá atrás onde tem que viver, e que hoje se escreve de novo porque é aí que vamos crescer, na palavra escrita e vivida daquilo que podemos ser.

As palavras não são minhas, não são de ninguém… é verdade, mas não se engane quem pense que o que nelas vive se pode roubar. O crescimento que há na mão que escreve é de quem a põe a escrever… as palavras que escrevo… entrego…

Vivo o que tenho a viver. Nas que leio dos outros, Respeito, releio e recebo...

Vivo o que tenho a viver.

a 6 de Agosto era assim


[...] partiste [...] deixaste aqui o que me parecia muito pouco [...] olhei para as mãos vazias que já não apertavam as tuas neste caminhar, encontrei nelas algo lindo que podia semear.

Mas a semente que deixaste, pequena e solitária, é hoje árvore grande com bastante para nos dar.

Alimenta-me o corpo, eleva-me a alma, ajuda os que ao meu lado têm fome. Cresce com ramos fortes em direcção ao céu, cobre-se de noite com as estrelas, bebe, sempre com muita sede, o ar que acaricia as suas folhas, o ar que o universo sempre, mesmo sempre, lhe concede.

Invade a terra sem medo, e menos medo mais força numa terra fértil que é esta, a do coração. Com raízes profundas de amor, alimenta os seus frutos com toda a força que tem. Quanto mais fome de amor, mais lhe peço alimento, e quantos mais lhe peço mais me dá o que vem. O que tem é seu e meu, e o que é meu é seu também, porque no fundo é tudo teu, porque foi de ti que nasceu.

O tronco rugoso já me ouviu chorar. Mas a cada suspiro que dou, aprofundam-se as raízes, os seus braços abrem-se em cruz, e a cada suspiro meu, cada folha abraça o céu, e pede a Deus nosso pai, todo o pedaço que é seu.

Cada folha fica gigante, e a árvore elefante respira de grande emoção, só pode ser grande se assim for, e cada folhinha fizer aquilo que lhe pertence. Limpa-me as lágrimas dos olhos e acaricia-me o rosto, deixando-me calma e alegre… quem pode chorar triste quando percebe aquilo que o universo lhe deu, que aquilo que me deixaste pode dar todo este fruto que é meu …

Não me atrevo a pedir mais, do que aquilo que alguém me quiser dar porque pensando que ficava com quase nada, nasceu em mim, o que de melhor se pode esperar…


Imagem André Galrito in Olhares

sábado, janeiro 05, 2008

Pintava Assim em 2005

Estudo de brancos com modelo vivo
Envergadura [no mínimo] 160 cm



quinta-feira, janeiro 03, 2008

Pai Feliz



Maria , Faro 01.01.08


A minha primeira conversa com a Maria, a dar-lhe as boas vindas e a agradecer-lhe todo o esforço e coragem! Foi aqui que me declarei!